Tamanho da população mundial ao longo dos tempos
População
mundial em milhões de pessoas
(de
1.000.000 a.C. até hoje)
A tabela completa se encontra no final (com as fontes
dos dados).
Diversos
autores estudaram a evolução da população mundial. Não há
registros antigos, então foram utilizadas estimativas a partir de
registros de historiadores antigos, achados arqueológicos, programas
de computador, etc.
A
estimativa mundial geralmente é feita por estimativas regionais. Mas
é difícil estimar populações de povos que só foram descobertos
mais recentemente, como é o caso dos habitantes nativos da América.
A
tabela utilizada para gerar o gráfico (e que se encontra ao final
deste capítulo) foi gerada a partir das publicações de vários
autores. Quando somente um autor indicava o tamanho da população
para uma determinada data, este valor foi utilizado. Quando havia
conflitos, tentou-se pegar um valor médio (desde que próximo dos
números sugeridos) ou um dos valores foi tomado como certo, pela
relevância da publicação.
Mudanças e Eventos Principais
Pelo
gráfico total, pode-se notar que a população na pré-história,
tinha um crescimento baixo e estável (sublinear). Pode-se notar
também que, a partir de 1800 (como será discutido adiante), o
gráfico sobe muito rapidamente, sugerindo uma função exponencial.
Abaixo
são comentados alguns eventos que se destacam durante esta evolução.
Pré-História e Idade Antiga
Pode-se
notar que o surgimento das primeiras civilizações fez o gráfico
subir rapidamente. No início da agricultura, o crescimento era
linear. Depois veio a ser exponencial.
Antes
disto, houve uma época climática conhecida como Dryas Recente, onde
prevalecia uma espécie vegetal tipo tundra, com clima muito frio e
seco. Esta época é posterior a um pequeno aquecimento que ocorreu
logo após a última Era Glacial.
É
possível que o clima frio tenha refreado o crescimento da população,
principalmente porque a expectativa de vida era baixa, por
dificuldades em encontrar comida e suportar o frio. Praticamente, não
havia avós. Segundo Jared Diamond, a expectativa de vida era de 26
anos.
Após
este período, o clima aquece e se torna estável. Aí é que surge a
agricultura como um modo de vida alternativo aos
caçadores-coletores. Como isto se deu e por que a agricultura foi
aceita em diferentes e independentes lugares do mundo, é tema de
outro capítulo. A característica principal dos povos que viviam da
agricultura é que tinham excedentes de comida e não dependiam mais
tanto das variações da natureza ou da disponibilidade de caça (até
porque há uma hipótese de que houve grandes extinções nesta
época, principalmente de grandes mamíferos).
Com
a agricultura, surgem as primeiras cidades (e depois chamamos de
civilizações). Com elas, funções diversas não ligadas à
produção de alimento (artesãos, militares, governantes,
engenheiros, etc.). Apesar de alguns pontos controversos, a população
cresceu, porque a expectativa de vida aumentou, porque mulheres
poderiam cuidar dos filhos pequenos trabalhando menos e ficando em
casa e porque grávidas não precisavam se deslocar como era antes na
vida nômade,
As
controvérsias incluem:
-
a domesticação de animais trouxe mais vírus para o convívio,
especialmente porque as cidades antigas não tinham separação muito
definida de espaços para criar animais, para agricultura, para
dormir, etc.;
-
a dieta baseada em vegetais era mais pobre; isto pode ter sido
contrabalançado pela domesticação de animais; a expectativa de
vida pós-agricultura baixa de 26 para 19 anos (Jared Diamond);
-
surgimento de guerras entre cidades; há quem diga que havia também
entre tribos nômades, mas só não se consegue descobrir registros.
O
artigo de Jared Diamond detalha melhor estas controvérsias.
Surgem
também as primeiras inovações, como roda, diques, ferramentas,
especialmente com aquela que é considerada a primeira civilização:
os sumérios. Geoffrey West (discutido adiante) acredita que mais
pessoas juntas tendem a gerar mais inovações. Segundo Ray Kurzweil,
esta é a Lei do Retorno Acelerado (inovações crescendo
exponencialmente).
Idade Média
Durante
1o milênio d.C., quase não houve crescimento na população mundial
(ficou estagnada). Uma causa possível, segundo Durand, seria a
escassez de recursos e as poucas inovações que surgiram nesta época
(Idade das Trevas).
Após
o primeiro milênio, há uma subida no gráfico, talvez pelo
aquecimento global (conhecido como aquecimento medieval).
Entre
800 e 1300 d.C., a temperatura média na Terra ficou 3 graus mais
quente que a média atual. Foi nesta época que a Groenlândia teve
fazendas e os Vikings chegaram à América (ver mapa da Groenlândia).
O
aquecimento gerou secas em alguns lugares, e isto pode ter gerado
quedas em algumas populações, como por exemplo os Maias (esta é a
hipótese para a dizimação dos Maias, já que há registros
arqueológicos de um período prolongado de seca entre 1020 e 1100).
Mas
a principal razão da uma queda na população mundial foi a peste
negra, que exterminou 1/3 da população da época (estimativa de 75
milhões de pessoas), durante o século XIV.
Houve,
ao final da Idade Média e início da Idade Moderna, uma pequena era
glacial com temperaturas médias de 0,5 a 1o C inferior à média
atual. Neste período, o Rio Tâmisa ficou tão congelado em um certo
ponto, que até uma feira de inverno foi realizada sobre o rio (em
1607). Entre 1645 e 1715 houve um período com pouca atividade solar
(manchas solares eram raras), que ficou conhecido como “o mínimo
de Maunder” (ver artigo de John A. Eddy), coincidindo com um
período de temperaturas abaixo da média em toda a Europa. O inverno
de 1708 a 1709 foi o inverno mais rigoroso já registrado.
Idades Moderna e Contemporânea
A
partir de 1800, pode-se notar crescimento exponencial. As causas
serão explicadas a seguir.
Causas para crescimento exponencial no século XIX
No
início do século XVIII e durante todo aquele século e o seguinte,
diferentes inovações surgiram entre a Europa e os EUA. A
característica principal desta revolução era a substituição do
trabalho humano ou animal por máquinas. Com isto, surgem indústrias,
locais que concentravam as máquinas e seus trabalhadores. A primeira
mudança radical é que as pessoas agora não trabalhavam mais no
mesmo local onde residiam, como nos tempos medievais ou feudais,
quando a agricultura era a principal atividade econômica. Surge a
dicotomia casa-trabalho. Como a população crescia linearmente, as
oportunidades no campo não seguiam no mesmo ritmo, principalmente
porque as terras estavam concentradas nas mãos de poucos. As
indústrias então atraem muita gente do campo para as cidades. Mais
gente junta, mais casamentos e nascimentos. Entre 1750 e 1850, a
população da Inglaterra quase triplicou. E segundo Andrade e Souza
(2011), a cidade de Londres aumentou em 5 vezes sua população entre
1801 e 1891.
E
toda esta movimentação era facilitada com o surgimento das
ferrovias, atravessando países.
Muitas
inovações diminuíram a carga de trabalho físico sobre humanos.
Isto não que dizer que a jornada de trabalho diminui, muito pelo
contrário aumentou e os chefes passaram a cobrar horários de
entrada, saída e intervalos, como engrenagens mecânicas feitas de
ferro e homens (criticado no filme de Charles Chaplin “Tempos
Modernos”).
Havia
muitos luxos disponíveis, uma vez que muita coisa era produzida em
massa e com preços baixos. Mas para os operários a vida era muito
difícil e já começava desde a infância. Até artesãos foram
trabalhar nas fábricas, porque os produtos que faziam antes agora
eram colocados no mercado mais rapidamente e com menor preço pelas
indústrias.
As
cidades cresceram sem planejamento. As maiores da Europa eram Londres
e Paris. Operários moravam próximos das fábricas, que sujavam os
céus e rios. Ruas estreitas, casas miseráveis, sem água limpa ou
rede de esgotos. Segundo Macedo, não havia o hábito de tomar banho,
devido à falta d’água e às dificuldades de sua eliminação, nem
o hábito da troca de roupas ou mesmo de lavá-las.
Diversas
doenças proliferavam (ver Bresciani).
Até
a comida era industrializada. Certamente, condições para diminuir a
expectativa de vida da população.
Os
rios estavam contaminados. Em 1610, as águas do Tâmisa foram
consideradas não potáveis. E o cheiro era insuportável.
As
grandes cidades também possuíam grandes centros bancários e
financeiros. E isto atraía ainda mais pessoas. Mas havia grande
desigualdade social.
Imagine
ruas estreitas, becos, prostitutas, ladrões, ratos e sujeira,
operários bêbados degradados pelos baixos salários e falta de
oportunidades. Tudo isto somado a intelectuais publicando teorias
revolucionárias. Este é o contexto da Revolução Francesa, mas
também se encaixa no ambiente de Karl Marx, Max Weber, Frederich
Engels, etc. Leia o livro de Victor Hugo, ou assista ao filme ou
musical sobre “Os Miseráveis”.
Por
outro lado, surgem iniciativas para melhorar a qualidade de vida nas
grandes cidades. Em 1796, é descoberta (ou inventada ?) a vacina
contra a varíola, por Edward Jenner. O Dr. Snow descobre que a causa
da disseminação da cólera em Londres (gerando uma epidamia entre
1850 e 1860) era a água e não o ar.
Surge
o urbanismo: uma tentativa de fazer planejamento para o crescimento
das cidades.
São
criadas redes e sistemas de captação de esgoto.
Em
Paris, uma grande reforma é solicitada por Napoleão III, encabeçada
pelo Barão Georges-Eugène Hausmann, entre 1852 e 1870. O objetivo
primeiro era fazer uma reforma urbana para promover melhorias em
manobras militares, principalmente para evitar os motins com barricadas nos becos de
Paris (bem descritos por Victor Hugo em “Os Miseráveis”). A
reforma transformou Paris num enorme canteiro de obras. Pontas foram
criadas mas rebaixadas para não atrapalhar a visão estratégica
militar. Vastos boulevards, jardins e parques foram criados
derrubando quarteirões inteiros (principalmente de moradores
pobres).
Ver
foto de Charles Marville (disponíveis no The Metropolitan Museum of
Art, Nova Iorque)
Conforme Macedo,
algumas leis trabalhistas foram criadas na Inglaterra para proteger
os trabalhadores, bem como foram feitas melhorias em assistência
médica e hospitalar, fornecimento de abrigos e alimentos aos
desempregados. Conforme Macedo ainda, “para as elites dominantes, a
preocupação era controlar os novos segmentos populares e lhes impor
um sentido de ordem. Para as lideranças revolucionarias, o
crescimento populacional, abria a possibilidade de uma presença
maior da classe operária no cenário político, fato que lhes dava
esperanças de transformações a curto prazo.”
A
circulação e a higienização também melhoraram. Antes, era
preciso sair às ruas de Paris com sombrinhas e guarda-chuvas, pois
as pessoas recolhiam dejetos em penicos, que depois eram
descarregados pela janela. A cidade fica mais arborizada e iluminada.
A urbanização de Paris inspira Júlio Verne a escrever o livro
“Paris no século XX”, imaginando o futuro da cidade dali a 100
anos.
Este
site compara a Paris antes e depois de Hausmann:
Além
de Londres, Haussmann influênciou várias outras cidades na França,
nas colônias francesas e na Europa tais como Torino, Viena, Bruxelas
(Andrade e Souza, 2011).
Na Espanha, Cerdà
planeja uma nova Barcelona em 1859. A preocupação era com habitação
e circulação. Cerdà pensa na cidade como um todo (segundo o que
hoje chamamos de “pensamento sistêmico”): haverá fluxo
simultâneo de pedestres, de carruagens e trens elétricos; cabos
devem ser subterrâneos.
Malthus Revisitado
A teoria malthusiana dizia que a população
cresceria em taxas maiores que a produção de alimentos e que, por
isto, faltaria comida e haveria mortes.
A previsão ainda não se cumpriu. Muitos acham
que, com o avanço tecnológico, isto nunca acontecerá.
Entretanto, estamos vivenciando uma crise de
recursos naturais. Já há previsões muito pessimistas sobre a
disponibilidade de água potável para um futuro não muito distante.
Também estamos enfrentando problemas com espaço para armazenar o
lixo que produzimos. Países desenvolvidos enviam seus lixos em
contâiners para países pobres (pagando por isto). Ilhas
paradisíacas que recebem milhares de turistas por ano separam um
lado da ilha para armazenar o lixo produzido pelos resorts.
Além disto, há uma elevada concentração de
renda e que só aumenta. É possível que a renda seja tão escassa
daqui a alguns anos que os mais pobres precisem viver como os servos
e escravos nas antigas cidades (o historiador Fustel de Coulanges
conta em detalhes como era a vida nas cidades antigas).
Também não estamos
salvos de epidemias. A epidemia de H1N1 em 2009 provou a fraqueza do
ser humano e das sociedades ante um vírus desconhecido. O perigo
aumenta por causa da globalização, onde mais pessoas e mercadorias
circulam, seja por questões profissionais ou por lazer, e até mesmo
a comida hoje é globalizada, podendo ser transportada dos locais de
produção até os centros de consumo em curto tempo.
Geoffrey West e
parceiros estudam as cidades atuais e projetam futuros sombrios. A
complexidade aumenta à medida que as populações crescem. Já temos
vários cidades no mundo com mais de 10 milhões de habitantes.
Governos, empresários e sociedade civil não conseguem propor
soluções. West descobriu características que seguem uma proporção
linear ao número de habitantes de uma cidade: número de postos de
gasolina, índices de crimes, PIB, número de patentes, etc.
Hoje a população
urbana é de 50% (ou seja, metade da população mundial vive em
cidades). Em 2050 será de 70% (Fonte: United
Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population
Division: World Urbanization Prospects).
West explica por que as
cidades aumentam cada vez mais: quando uma cidade dobra de tamanho,
ela só precisa aumentar 15% de sua infraestrutura. E segundo as
estatísticas, isto acontece em qualquer cidade do mundo, não
importando o país, renda, posição geográfica, história, etc.
Fontes de dados populacionais:
BLAINEY,
Geoffrey. A Short History of the World. Penguin Books Australia,
2000.
COCHRAN,
Gregory & HARPENDING, Henry. The 10,000 year explosion: how
civilization accelerated human evolution. NY: Basic Books, 2009.
DURAND,
John D. Historical Estimates of World Population: An Evaluation.
Population and Development Review, v.3, n.3, Sep., 1977, p. 253-296.
KREMER,
Michael. Population growth and technological change: one million B.C.
To 1990.
The
Quarterly Journal of Economics, v.108, n.3, Aug 1993, p.681-716.
LEAKEY,
Richard E.; LEWIN, Roger. Origens: o que novas descobertas revelam
sobre o aparecimento de nossa espécie e seu possível futuro.
Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1980 (original: 1944).
McEVEDY,
Colin & JONES, Richard, M. Atlas of World Population History.
Puffin, 1978.
NIELSEN,
Ron W. & NURZYNSKI, Jan. Computer simulations of the extinction
of megafauna
Environmental
Futures Centre, Gold Coast Campus, Griffith University, Qld, 4222,
Australia, September, 2013.
Bibliografia:
ANDRADE,
Aridson Renato Monteiro & de SOUZA, Célia Ferraz. A circulação
das ideias do urbanismo: desde o século XIX até Brasília, nos anos
60. Porto Alegre, notas de disciplina. 2011.
BRESCIANI, Maria Stella Martins. Londres e Paris no
século XIX: o espetáculo da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 2004.
DIAMOND,
Jared. The Worst Mistake in the History of the Human Race. Discover
Magazine, May 1987, p. 64-66.
EDDY,
John A. The Maunder Minimum. Science, v.192, n.4245, 18 June 1976,
p.1189-1202.
FUSTEL
DE COULANGES, Numa Denis. A cidade antiga. 4a ed.
SP: Martins Fontes, 1998. (Original: la cité antique)
de MACEDO, José
Emerson Tavares. A cidade de Londres no século XIX: uma abordagem
sobre os marginalizados. Alpharrabios, Revista do Curso de História.
s.d.
MALTHUS, Thomas Robert.
An Essay on the Principle of Population. Malthus Press, 2013.
WEST, Geoffrey. The
surprising math of cities and corporations (palestra). Disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=XyCY6mjWOPc
Anexo – tabela com a população mundial por ano
Tabela completa
utilizada para gerar o gráfico (com as fontes dos dados)
ano | população em milhões | fonte |
-1000000 | 0,12 | Michael Kremer |
-300000 | 1 | Michael Kremer |
-100000 | 0,5 | Cochran e Harpending |
-60000 | 0,25 | Cochran e Harpending |
-25000 | 3,3 | Michael Kremer |
-14000 | 4,2 | Ron W Nielsen & Jan Nurzynski |
-11000 | 5 | Ron W Nielsen & Jan Nurzynski |
-10000 | 6 | Cochran e Harpending |
-8000 | 10 | Leakey e Lewin |
-5000 | 15 | Ron W Nielsen & Jan Nurzynski |
-3000 | 60 | Cochran e Harpending |
-2000 | 90 | Geoffrey Blainey |
-500 | 100 | Atlas of World Population |
-200 | 150 | Atlas of World Population |
0 | 170 | Michael Kremer |
1 | 275 | Durand |
1000 | 280 | Durand |
1250 | 380 | Durand |
1400 | 370 | Atlas of World Population |
1000 | 410 | Leakey e Lewin |
1500 | 500 | Atlas of World Population |
1650 | 545 | Leakey e Lewin |
1750 | 728 | Leakey e Lewin |
1800 | 906 | Leakey e Lewin |
1850 | 1171 | Leakey e Lewin |
1900 | 1600 | Leakey e Lewin |
1950 | 2500 | Leakey e Lewin |
1960 | 2900 | Leakey e Lewin |
1965 | 3300 | Leakey e Lewin |
1970 | 3500 | Leakey e Lewin |
1975 | 3900 | Leakey e Lewin |
1980 | 4400 | Atlas of World Population |
1985 | 4800 | Atlas of World Population |
1990 | 5200 | Atlas of World Population |
1995 | 5600 | Atlas of World Population |
2000 | 6000 | Leakey e Lewin |
2010 | 7000 | Atlas of World Population |
8 comentários:
Uma previsão de como a população mundial vai crescer daqui para o futuro:
http://www.scientificamerican.com/article/world-population-will-soar-higher-than-predicted/
http://blogs.scientificamerican.com/observations/how-scientific-inventions-sparked-population-explosion/
vídeo que mostra evolução da população mundial e algumas causas.
Muito interessante, obrigado por compartilhar as informações. Só tenho uma pergunta, na sua planilha com os anos, população estimada e fonte das informações, no fim do post, há uma sequência de anos em que se repete o ano 1000. Foi um erro de digitação ou está correta a indicação do ano? Aparecem os anos 0, 1, 1000, 1250, 1400, depois aparece novamente o ano 1000 e depois os anos 1500 em diante. Obrigado
Cassiano, são duas estimativas diferentes de fontes diferentes. As duas versões deveriam aparecer uma depois da outra.
Fico feliz por meu trabalho de Arquitetura e Urbanismo tenha sido útil para ti Stanley, valeu pelo reconhecimento.
Aridson Andrade
Onde está a queda da população mundial no século XIV causada pela peste negra nos gráficos?
Luciano, olha o gráfico específico da Idade Média, verás a linha declinando levemente. Tens que lembrar que a peste negra assolou somente a Europa.
Eis os dados (não são meus, tem a fonte ao lado).
1250 380 Durand
1400 370 Atlas of World Population
Ótimo artigo, aborda o assunto sobre diversos aspectos. Tenho sido um divulgador e pesquisador dessa questão populacional na minha comunidade, a maioria das pessoas não tem noção do risco que pode ser o crescimento desenfreado da população humana na terra, colocando em risco diversos ecossistemas da atualidade. Somente com o esclarecimento das pessoas em suas vidas comuns teremos chance de diminuir os impactos futuros de curto e médio prazos.
Postar um comentário