segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Marcas e religiões - como as marcas imitam as religiões para conquistar cliente fiéis

Este é o meu mais recente livro.

Marcas e religiões: como as marcas imitam as religiões para conquistar cliente fiéis

Resumo:
Este livro é o resultado de uma pesquisa que fiz analisando como as marcas incorporam características das principais religiões do planeta, tentando entender como as marcas conseguem atrair fãs e transformar seus clientes em fiéis e evangelizadores.
Marcas incluem empresas, produtos, serviços, sites mas também franquias de cinema, livros, séries, além de artistas e grupos musicais e times de futebol.
A 1ª parte do livro traz uma discussão sobre mitos e religiões, e como eles fazem parte da evolução da Humanidade, relembrando o histórico de deuses e rituais primitivos. Esta parte tenta explicar a importância que damos a mitos e religiões, trazendo os estudos da neurociência sobre a natureza das religiões e por que temos propensão a crer em coisas metafísicas.
Se o leitor quiser, poderá pular a 1a parte sem prejuízo ao entendimento da 2a.
Depois, na 2ª parte, o livro analisa cada característica religiosa e como aparecem nas marcas mais conhecidas mundialmente.
As características estudadas incluem, entre outras, a história da criação da marca, seus heróis ou salvadores, os símbolos que representam a marca, os rituais, cerimônias e datas festivas seguidas pelos fãs, o local sagrado e os demais templos para cultos, os textos e a linguagem específicos do grupo, os ritos de passagem, as experiências místicas, os pecados e profecias, os inimigos e as batalhas, etc.
As informações do livro poderão ajudar a entender o posicionamento das marcas e também contribuir para a construção de marcas ao longo do tempo, com o intuito de conquistar clientes e torná-los fiéis e evangelizadores.
As características estudadas das religiões e que aparecem nas marcas podem servir como um roteiro para a construção de uma nova marca ou para o fortalecimento de uma marca já existente, com o objetivo de atrair clientes fiéis.
O livro se destina a pessoas interessadas em marketing e branding (construção e desenvolvimento de marcas).
À VENDA NA AMAZON.



terça-feira, 1 de setembro de 2020

Visionários e previsões

Quão difícil é tentar imaginar o mundo daqui a 100 anos?

Muitos tentaram. Júlio Verne imaginou como seria Paris em 1960. E fez isso 100 anos antes, no livro “Paris no Século XX”.

H.G. Wells foi mais longe no livro “A Máquina do Tempo”. Imaginou como seria a sociedade em 802.701 d.C.

Nostradamus fez previsões genéricas que podem ser interpretadas de várias formas e isso garante que sejam realizadas.  

João, autor do livro de Apocalipse no final da Bíblia, tentou descrever o que viu usando a linguagem da época. Eram imagens do Céu ou de outra dimensão. Seria como uma pessoa da Idade Média descrevendo um avião.

Júlio Verne era escritor de ficção, então não tinha compromisso com a Ciência. Mas chegou perto ao inventar o submarino, em “20 mil léguas submarinas”, e demonstrar como seria uma viagem à Lua em “Da Terra à Lua” (100 anos antes de um homem pisar lá).

Temos também que citar Philip K. Dick, com seus livros que inspiraram filmes (Blade Runner, O Vingador do Futuro, Minority Report, O Vidente, Agentes do Destino e O Pagamento). E mais: Mary Shelley com suas inovações para o famoso Frankenstein, Arthur C. Clarke (2001 uma odisséia no espaço, 2010 o ano em que faremos contato), Aldous Huxley (Admirável mundo novo), George Orwell (livro “1984”), Isaac Asimov, que escreveu sobre um mundo com robôs inteligentes, e Eugene Wesley Roddenberry criador da série “Star Trek”, cujas tecnologias estão se tornando realidade.

Mas tivemos também visionários que colocaram em prática suas ideias: Leonardo Da Vinci (com inúmeras invenções e estudos em diversas áreas), Benjamin Franklin (famoso por fazer experimentos com pipas), Thomas Alva Edison (que registrou 2.332 patentes e inventou gramofone, cinematógrafo, lâmpada incandescente, microfone e fundou a General Electric) e Nikola Tesla (inventor da corrente alternada).

Alvin Toflfer foi consultor de políticos e empresas nos anos 80 e 90. Seu trabalho era imaginar o mundo e as tecnologias do futuro. No livro “A 3ª Onda”), ele imaginou como seria o mundo hoje na Era da Informação e do Conhecimento. Acertou algumas coisas e errou outras.

O físico pop Michio Kaku descreve como será o mundo daqui a 100 anos no livro “A Física do Futuro”. Mas para isso ele consultou diversos cientistas de diversas áreas. É uma previsão baseada em fatos. Mas fatos atuais.

Steve Jobs imaginou um computador na palma da mão, sem conexões e cartões e memória. Foi criticado na época. Mas acertou em cheio.

 Mas há também visionários que erraram.

      1927, Harry M. Warnet (um dos fundadores da Warner Brothers): “quem quer ouvir os atores falarem ?

     Thomas Watson (1943) chairman da IBM: “Eu acho que há um mercado mundial para talvez 5 computadores.”

     1899, Charles H. Duell, do escritório de patentes dos EUA: “tudo que podia ser inventado já foi inventado.”

     New York Times: em 1920, criticou cientista de foguetes dizendo que foguetes não podem se mover no vácuo. Em 1969, quando a Apollo 11 aterrissou na lua, eles se retificaram: “Está definitivamente comprovado que um foguete pode funcionar no vácuo. Times lamenta o erro.”

     Revista Varietym sobre o rock’n’roll, em março de 1958: “Até julho sai de moda”.

 E o maior de todos visionários foi esse. Na década de 50, o Santos FC foi jogar com o Brasil de Pelotas. Foi feita uma proposta para trocar o craque pelotense Joaquinzinho por um jovem jogador do Santos, de apenas 16 anos, que era muito rápido. Um visionário da época sugeriu não realizar a troca pois o jovem só tinha velocidade e pouco físico. Seu nome era Edson Arantes do Nascimento. Até hoje os pelotenses estão procurando o tal “visionário”.