quinta-feira, 24 de julho de 2014

A evolução da população mundial, desde a pré-história até os dias atuais

Tamanho da população mundial ao longo dos tempos


População mundial em milhões de pessoas
(de 1.000.000 a.C. até hoje)
A tabela completa se encontra no final (com as fontes dos dados).

  
Diversos autores estudaram a evolução da população mundial. Não há registros antigos, então foram utilizadas estimativas a partir de registros de historiadores antigos, achados arqueológicos, programas de computador, etc.
A estimativa mundial geralmente é feita por estimativas regionais. Mas é difícil estimar populações de povos que só foram descobertos mais recentemente, como é o caso dos habitantes nativos da América.
A tabela utilizada para gerar o gráfico (e que se encontra ao final deste capítulo) foi gerada a partir das publicações de vários autores. Quando somente um autor indicava o tamanho da população para uma determinada data, este valor foi utilizado. Quando havia conflitos, tentou-se pegar um valor médio (desde que próximo dos números sugeridos) ou um dos valores foi tomado como certo, pela relevância da publicação.



Mudanças e Eventos Principais



Pelo gráfico total, pode-se notar que a população na pré-história, tinha um crescimento baixo e estável (sublinear). Pode-se notar também que, a partir de 1800 (como será discutido adiante), o gráfico sobe muito rapidamente, sugerindo uma função exponencial.
Abaixo são comentados alguns eventos que se destacam durante esta evolução.

Pré-História e Idade Antiga




Pode-se notar que o surgimento das primeiras civilizações fez o gráfico subir rapidamente. No início da agricultura, o crescimento era linear. Depois veio a ser exponencial.

Antes disto, houve uma época climática conhecida como Dryas Recente, onde prevalecia uma espécie vegetal tipo tundra, com clima muito frio e seco. Esta época é posterior a um pequeno aquecimento que ocorreu logo após a última Era Glacial.
É possível que o clima frio tenha refreado o crescimento da população, principalmente porque a expectativa de vida era baixa, por dificuldades em encontrar comida e suportar o frio. Praticamente, não havia avós. Segundo Jared Diamond, a expectativa de vida era de 26 anos.

Após este período, o clima aquece e se torna estável. Aí é que surge a agricultura como um modo de vida alternativo aos caçadores-coletores. Como isto se deu e por que a agricultura foi aceita em diferentes e independentes lugares do mundo, é tema de outro capítulo. A característica principal dos povos que viviam da agricultura é que tinham excedentes de comida e não dependiam mais tanto das variações da natureza ou da disponibilidade de caça (até porque há uma hipótese de que houve grandes extinções nesta época, principalmente de grandes mamíferos).

Com a agricultura, surgem as primeiras cidades (e depois chamamos de civilizações). Com elas, funções diversas não ligadas à produção de alimento (artesãos, militares, governantes, engenheiros, etc.). Apesar de alguns pontos controversos, a população cresceu, porque a expectativa de vida aumentou, porque mulheres poderiam cuidar dos filhos pequenos trabalhando menos e ficando em casa e porque grávidas não precisavam se deslocar como era antes na vida nômade,
As controvérsias incluem:
- a domesticação de animais trouxe mais vírus para o convívio, especialmente porque as cidades antigas não tinham separação muito definida de espaços para criar animais, para agricultura, para dormir, etc.;
- a dieta baseada em vegetais era mais pobre; isto pode ter sido contrabalançado pela domesticação de animais; a expectativa de vida pós-agricultura baixa de 26 para 19 anos (Jared Diamond);
- surgimento de guerras entre cidades; há quem diga que havia também entre tribos nômades, mas só não se consegue descobrir registros.

O artigo de Jared Diamond detalha melhor estas controvérsias.

Surgem também as primeiras inovações, como roda, diques, ferramentas, especialmente com aquela que é considerada a primeira civilização: os sumérios. Geoffrey West (discutido adiante) acredita que mais pessoas juntas tendem a gerar mais inovações. Segundo Ray Kurzweil, esta é a Lei do Retorno Acelerado (inovações crescendo exponencialmente).


Idade Média


Durante 1o milênio d.C., quase não houve crescimento na população mundial (ficou estagnada). Uma causa possível, segundo Durand, seria a escassez de recursos e as poucas inovações que surgiram nesta época (Idade das Trevas).
Após o primeiro milênio, há uma subida no gráfico, talvez pelo aquecimento global (conhecido como aquecimento medieval).
Entre 800 e 1300 d.C., a temperatura média na Terra ficou 3 graus mais quente que a média atual. Foi nesta época que a Groenlândia teve fazendas e os Vikings chegaram à América (ver mapa da Groenlândia).




O aquecimento gerou secas em alguns lugares, e isto pode ter gerado quedas em algumas populações, como por exemplo os Maias (esta é a hipótese para a dizimação dos Maias, já que há registros arqueológicos de um período prolongado de seca entre 1020 e 1100).
Mas a principal razão da uma queda na população mundial foi a peste negra, que exterminou 1/3 da população da época (estimativa de 75 milhões de pessoas), durante o século XIV.

Houve, ao final da Idade Média e início da Idade Moderna, uma pequena era glacial com temperaturas médias de 0,5 a 1o C inferior à média atual. Neste período, o Rio Tâmisa ficou tão congelado em um certo ponto, que até uma feira de inverno foi realizada sobre o rio (em 1607). Entre 1645 e 1715 houve um período com pouca atividade solar (manchas solares eram raras), que ficou conhecido como “o mínimo de Maunder” (ver artigo de John A. Eddy), coincidindo com um período de temperaturas abaixo da média em toda a Europa. O inverno de 1708 a 1709 foi o inverno mais rigoroso já registrado.


Idades Moderna e Contemporânea



A partir de 1800, pode-se notar crescimento exponencial. As causas serão explicadas a seguir.


Causas para crescimento exponencial no século XIX

No início do século XVIII e durante todo aquele século e o seguinte, diferentes inovações surgiram entre a Europa e os EUA. A característica principal desta revolução era a substituição do trabalho humano ou animal por máquinas. Com isto, surgem indústrias, locais que concentravam as máquinas e seus trabalhadores. A primeira mudança radical é que as pessoas agora não trabalhavam mais no mesmo local onde residiam, como nos tempos medievais ou feudais, quando a agricultura era a principal atividade econômica. Surge a dicotomia casa-trabalho. Como a população crescia linearmente, as oportunidades no campo não seguiam no mesmo ritmo, principalmente porque as terras estavam concentradas nas mãos de poucos. As indústrias então atraem muita gente do campo para as cidades. Mais gente junta, mais casamentos e nascimentos. Entre 1750 e 1850, a população da Inglaterra quase triplicou. E segundo Andrade e Souza (2011), a cidade de Londres aumentou em 5 vezes sua população entre 1801 e 1891.
E toda esta movimentação era facilitada com o surgimento das ferrovias, atravessando países.
Muitas inovações diminuíram a carga de trabalho físico sobre humanos. Isto não que dizer que a jornada de trabalho diminui, muito pelo contrário aumentou e os chefes passaram a cobrar horários de entrada, saída e intervalos, como engrenagens mecânicas feitas de ferro e homens (criticado no filme de Charles Chaplin “Tempos Modernos”).
Havia muitos luxos disponíveis, uma vez que muita coisa era produzida em massa e com preços baixos. Mas para os operários a vida era muito difícil e já começava desde a infância. Até artesãos foram trabalhar nas fábricas, porque os produtos que faziam antes agora eram colocados no mercado mais rapidamente e com menor preço pelas indústrias.
As cidades cresceram sem planejamento. As maiores da Europa eram Londres e Paris. Operários moravam próximos das fábricas, que sujavam os céus e rios. Ruas estreitas, casas miseráveis, sem água limpa ou rede de esgotos. Segundo Macedo, não havia o hábito de tomar banho, devido à falta d’água e às dificuldades de sua eliminação, nem o hábito da troca de roupas ou mesmo de lavá-las.
Diversas doenças proliferavam (ver Bresciani).
Até a comida era industrializada. Certamente, condições para diminuir a expectativa de vida da população.
Os rios estavam contaminados. Em 1610, as águas do Tâmisa foram consideradas não potáveis. E o cheiro era insuportável.
As grandes cidades também possuíam grandes centros bancários e financeiros. E isto atraía ainda mais pessoas. Mas havia grande desigualdade social.
Imagine ruas estreitas, becos, prostitutas, ladrões, ratos e sujeira, operários bêbados degradados pelos baixos salários e falta de oportunidades. Tudo isto somado a intelectuais publicando teorias revolucionárias. Este é o contexto da Revolução Francesa, mas também se encaixa no ambiente de Karl Marx, Max Weber, Frederich Engels, etc. Leia o livro de Victor Hugo, ou assista ao filme ou musical sobre “Os Miseráveis”.

Por outro lado, surgem iniciativas para melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades. Em 1796, é descoberta (ou inventada ?) a vacina contra a varíola, por Edward Jenner. O Dr. Snow descobre que a causa da disseminação da cólera em Londres (gerando uma epidamia entre 1850 e 1860) era a água e não o ar.
Surge o urbanismo: uma tentativa de fazer planejamento para o crescimento das cidades.
São criadas redes e sistemas de captação de esgoto.
Em Paris, uma grande reforma é solicitada por Napoleão III, encabeçada pelo Barão Georges-Eugène Hausmann, entre 1852 e 1870. O objetivo primeiro era fazer uma reforma urbana para promover melhorias em manobras militares, principalmente para evitar os motins com barricadas nos becos de Paris (bem descritos por Victor Hugo em “Os Miseráveis”). A reforma transformou Paris num enorme canteiro de obras. Pontas foram criadas mas rebaixadas para não atrapalhar a visão estratégica militar. Vastos boulevards, jardins e parques foram criados derrubando quarteirões inteiros (principalmente de moradores pobres).


Ver foto de Charles Marville (disponíveis no The Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque)


Conforme Macedo, algumas leis trabalhistas foram criadas na Inglaterra para proteger os trabalhadores, bem como foram feitas melhorias em assistência médica e hospitalar, fornecimento de abrigos e alimentos aos desempregados. Conforme Macedo ainda, “para as elites dominantes, a preocupação era controlar os novos segmentos populares e lhes impor um sentido de ordem. Para as lideranças revolucionarias, o crescimento populacional, abria a possibilidade de uma presença maior da classe operária no cenário político, fato que lhes dava esperanças de transformações a curto prazo.”

A circulação e a higienização também melhoraram. Antes, era preciso sair às ruas de Paris com sombrinhas e guarda-chuvas, pois as pessoas recolhiam dejetos em penicos, que depois eram descarregados pela janela. A cidade fica mais arborizada e iluminada. A urbanização de Paris inspira Júlio Verne a escrever o livro “Paris no século XX”, imaginando o futuro da cidade dali a 100 anos.

Este site compara a Paris antes e depois de Hausmann:
Além de Londres, Haussmann influênciou várias outras cidades na França, nas colônias francesas e na Europa tais como Torino, Viena, Bruxelas (Andrade e Souza, 2011).

Na Espanha, Cerdà planeja uma nova Barcelona em 1859. A preocupação era com habitação e circulação. Cerdà pensa na cidade como um todo (segundo o que hoje chamamos de “pensamento sistêmico”): haverá fluxo simultâneo de pedestres, de carruagens e trens elétricos; cabos devem ser subterrâneos.


Malthus Revisitado

A teoria malthusiana dizia que a população cresceria em taxas maiores que a produção de alimentos e que, por isto, faltaria comida e haveria mortes.
A previsão ainda não se cumpriu. Muitos acham que, com o avanço tecnológico, isto nunca acontecerá.
Entretanto, estamos vivenciando uma crise de recursos naturais. Já há previsões muito pessimistas sobre a disponibilidade de água potável para um futuro não muito distante. Também estamos enfrentando problemas com espaço para armazenar o lixo que produzimos. Países desenvolvidos enviam seus lixos em contâiners para países pobres (pagando por isto). Ilhas paradisíacas que recebem milhares de turistas por ano separam um lado da ilha para armazenar o lixo produzido pelos resorts.
Além disto, há uma elevada concentração de renda e que só aumenta. É possível que a renda seja tão escassa daqui a alguns anos que os mais pobres precisem viver como os servos e escravos nas antigas cidades (o historiador Fustel de Coulanges conta em detalhes como era a vida nas cidades antigas).
Também não estamos salvos de epidemias. A epidemia de H1N1 em 2009 provou a fraqueza do ser humano e das sociedades ante um vírus desconhecido. O perigo aumenta por causa da globalização, onde mais pessoas e mercadorias circulam, seja por questões profissionais ou por lazer, e até mesmo a comida hoje é globalizada, podendo ser transportada dos locais de produção até os centros de consumo em curto tempo.

Geoffrey West e parceiros estudam as cidades atuais e projetam futuros sombrios. A complexidade aumenta à medida que as populações crescem. Já temos vários cidades no mundo com mais de 10 milhões de habitantes. Governos, empresários e sociedade civil não conseguem propor soluções. West descobriu características que seguem uma proporção linear ao número de habitantes de uma cidade: número de postos de gasolina, índices de crimes, PIB, número de patentes, etc.

Hoje a população urbana é de 50% (ou seja, metade da população mundial vive em cidades). Em 2050 será de 70% (Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division: World Urbanization Prospects).

West explica por que as cidades aumentam cada vez mais: quando uma cidade dobra de tamanho, ela só precisa aumentar 15% de sua infraestrutura. E segundo as estatísticas, isto acontece em qualquer cidade do mundo, não importando o país, renda, posição geográfica, história, etc.



Fontes de dados populacionais:



BLAINEY, Geoffrey. A Short History of the World. Penguin Books Australia, 2000.


COCHRAN, Gregory & HARPENDING, Henry. The 10,000 year explosion: how civilization accelerated human evolution. NY: Basic Books, 2009.


DURAND, John D. Historical Estimates of World Population: An Evaluation. Population and Development Review, v.3, n.3, Sep., 1977, p. 253-296.


KREMER, Michael. Population growth and technological change: one million B.C. To 1990.
The Quarterly Journal of Economics, v.108, n.3, Aug 1993, p.681-716.


LEAKEY, Richard E.; LEWIN, Roger. Origens: o que novas descobertas revelam sobre o aparecimento de nossa espécie e seu possível futuro. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1980 (original: 1944).


McEVEDY, Colin & JONES, Richard, M. Atlas of World Population History. Puffin, 1978.
NIELSEN, Ron W. & NURZYNSKI, Jan. Computer simulations of the extinction of megafauna
Environmental Futures Centre, Gold Coast Campus, Griffith University, Qld, 4222, Australia, September, 2013.


Bibliografia:


ANDRADE, Aridson Renato Monteiro & de SOUZA, Célia Ferraz. A circulação das ideias do urbanismo: desde o século XIX até Brasília, nos anos 60. Porto Alegre, notas de disciplina. 2011.

BRESCIANI, Maria Stella Martins. Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza. São Paulo: Brasiliense, 2004.

DIAMOND, Jared. The Worst Mistake in the History of the Human Race. Discover Magazine, May 1987, p. 64-66.


EDDY, John A. The Maunder Minimum. Science, v.192, n.4245, 18 June 1976, p.1189-1202.


FUSTEL DE COULANGES, Numa Denis. A cidade antiga. 4a ed. SP: Martins Fontes, 1998. (Original: la cité antique)


de MACEDO, José Emerson Tavares. A cidade de Londres no século XIX: uma abordagem sobre os marginalizados. Alpharrabios, Revista do Curso de História. s.d.

MALTHUS, Thomas Robert. An Essay on the Principle of Population. Malthus Press, 2013.

WEST, Geoffrey. The surprising math of cities and corporations (palestra). Disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=XyCY6mjWOPc




Anexo – tabela com a população mundial por ano


Tabela completa utilizada para gerar o gráfico (com as fontes dos dados)

ano população em milhões fonte
-1000000 0,12 Michael Kremer
-300000 1 Michael Kremer
-100000 0,5 Cochran e Harpending
-60000 0,25 Cochran e Harpending
-25000 3,3 Michael Kremer
-14000 4,2 Ron W Nielsen & Jan Nurzynski
-11000 5 Ron W Nielsen & Jan Nurzynski
-10000 6 Cochran e Harpending
-8000 10 Leakey e Lewin
-5000 15 Ron W Nielsen & Jan Nurzynski
-3000 60 Cochran e Harpending
-2000 90 Geoffrey Blainey
-500 100 Atlas of World Population
-200 150 Atlas of World Population
0 170 Michael Kremer
1 275 Durand
1000 280 Durand
1250 380 Durand
1400 370 Atlas of World Population
1000 410 Leakey e Lewin
1500 500 Atlas of World Population
1650 545 Leakey e Lewin
1750 728 Leakey e Lewin
1800 906 Leakey e Lewin
1850 1171 Leakey e Lewin
1900 1600 Leakey e Lewin
1950 2500 Leakey e Lewin
1960 2900 Leakey e Lewin
1965 3300 Leakey e Lewin
1970 3500 Leakey e Lewin
1975 3900 Leakey e Lewin
1980 4400 Atlas of World Population
1985 4800 Atlas of World Population
1990 5200 Atlas of World Population
1995 5600 Atlas of World Population
2000 6000 Leakey e Lewin
2010 7000 Atlas of World Population

8 comentários:

Anônimo disse...

Uma previsão de como a população mundial vai crescer daqui para o futuro:
http://www.scientificamerican.com/article/world-population-will-soar-higher-than-predicted/


Stanley Loh disse...

http://blogs.scientificamerican.com/observations/how-scientific-inventions-sparked-population-explosion/

vídeo que mostra evolução da população mundial e algumas causas.

Cassiano disse...

Muito interessante, obrigado por compartilhar as informações. Só tenho uma pergunta, na sua planilha com os anos, população estimada e fonte das informações, no fim do post, há uma sequência de anos em que se repete o ano 1000. Foi um erro de digitação ou está correta a indicação do ano? Aparecem os anos 0, 1, 1000, 1250, 1400, depois aparece novamente o ano 1000 e depois os anos 1500 em diante. Obrigado

Stanley Loh disse...

Cassiano, são duas estimativas diferentes de fontes diferentes. As duas versões deveriam aparecer uma depois da outra.

Unknown disse...

Fico feliz por meu trabalho de Arquitetura e Urbanismo tenha sido útil para ti Stanley, valeu pelo reconhecimento.

Aridson Andrade

Luciano Silvestri disse...

Onde está a queda da população mundial no século XIV causada pela peste negra nos gráficos?

Stanley Loh disse...

Luciano, olha o gráfico específico da Idade Média, verás a linha declinando levemente. Tens que lembrar que a peste negra assolou somente a Europa.
Eis os dados (não são meus, tem a fonte ao lado).
1250 380 Durand
1400 370 Atlas of World Population

Valmir Bucci disse...

Ótimo artigo, aborda o assunto sobre diversos aspectos. Tenho sido um divulgador e pesquisador dessa questão populacional na minha comunidade, a maioria das pessoas não tem noção do risco que pode ser o crescimento desenfreado da população humana na terra, colocando em risco diversos ecossistemas da atualidade. Somente com o esclarecimento das pessoas em suas vidas comuns teremos chance de diminuir os impactos futuros de curto e médio prazos.